Deus da Chuva e da Morte
Deus da Chuva e da Morte

Editora Martins - 1962 / Editora Azougue - 2002

"Ouvir rock, ver a chuva, beijar uns lábios, deitar com uma ou outra carne na cama e sentir o sexo. Depois de horas e horas de pensamento e desistência e ridículo e paradoxos e uma vontade louca de viver! Mas o sono me puxando poderosamente. Então eu ouço Rock e olho a chuva e penso no sexo. Depois tudo se mistura porque na verdade tudo existe misturado: o sexo, o Rock, a chuva e então eu durmo. Eu durmo e durmo e sonho em ritmo de rock e vejo a chuva no sonho e o sexo se sobressaindo em todos os lugares. Sonhos agitados nos quais existe algo que eu esqueci de citar. Algo que balança que nem uma bandeirinha vermelha em meio à chuva, ao sexo e ao Rock. É a infância. Será que o Rock, a chuva e o sexo não passam de infância e que só a infância presente existia? Só a infância presente existe! Lembre-se disto: só a infância presente existe!"

(ver texto em pdf)

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